Muitas vezes, a insegurança e o medo, principalmente dos pais de primeira viagem, fazem com que diversos questionamentos surjam e sejam feitos aos pediatras.
São várias as dúvidas, porém existem algumas que se destacam mais, visto a quantidade de vezes que elas são feitas em consultório.
Sendo assim, neste post, trouxe 10 das perguntas mais comuns realizadas por pais aos pediatras.
Veja se você já fez ou está com alguma dessas dúvidas.
1. “Qual a melhor posição para meu filho dormir no berço?”
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a posição mais recomendada para que os bebês sejam colocados no berço é a de barriga para cima. Alguns estudos apontam que essa posição tende a diminuir os riscos de morte súbita em bebês.
2. “Depois que meu filho parar de mamar, quais alimentos posso dar para ele?”
A alimentação complementar da criança, em geral, tem início após o sexto mês de vida, sendo através de frutas in natura e papas de legumes, composta por sais minerais, verduras, proteínas e gorduras.
3. “Como saber a quantidade exata de amamentação?”
Bom! Uma quantidade exata de amamentação não há como saber. Porém, em geral, há alguns indicativos de quantidade de volume de leite materno que demonstram o quão suficiente a amamentação está sendo. Dentre eles estão:
- Sintomas clínicos;
- Ganho de peso;
- Crescimento adequado;
- Funções fisiológicas.
4. “Refluxo é normal?”
A maioria das crianças apresentam regurgitações e refluxo com frequência, sendo 90% dos casos de refluxo fisiológicos. Este é um estado que tendencialmente melhora à medida em que a criança cresce.
5. “Agasalhar demais o bebê pode causar febre e desidratação?”
Se o bebê for recém nascido, sua pele será mais fina do que a de um adulto e isso facilita a troca de calor e perda de água em algumas situações. Sendo assim, o excesso de roupa pode produzir e armazenar calor, elevando a temperatura corporal da criança, causando febre e, consequentemente, a desidratação por conta da tentativa do corpo em regular o termômetro interno através da eliminação de água.
6. “Existe uma quantidade X de vezes que uma criança pode ficar resfriada em um ano?”
Uma quantidade exata é difícil de se dizer, porém, alguns estudos apontam que crianças saudáveis podem ter até 10 infecções em um ano, principalmente aquelas que frequentam creches, berçários e escolas desde muito cedo.
7. “Consigo todas as vacinas em postos de saúde?”
Ao verificarmos o calendário vacinal proposto pelo Ministério da Saúde, percebemos que boa parte das vacinas podem ser encontradas em postos de saúde. Já a outra parte, apenas são ministradas em clínicas particulares.
8. “Até quando meu filho pode chupar chupeta?”
Crianças, principalmente em seu primeiro ano de vida, possui uma necessidade fisiológica de sucção, que promove a liberação de endorfina, hormônio capaz de produzir um efeito de modulação da dor, do humor e da ansiedade, trazendo uma sensação de bem-estar à criança.
Segundo o Ministério da Saúde, a idade limite sugerida para uso da chupeta é de 3 anos, iniciando sua eliminação à partir dos 2 anos.
Por conta dos malefícios deste objeto quanto ao desenvolvimento da arcada dentária da criança, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que os pais, junto ao pediatra, busquem ter uma visão clara dos prós e contras da chupeta, para que assim possam tomar uma decisão de ofertar ou não a chupeta aos seus filhos.
9. “Quando meu bebê pode começar a usar pasta de dente com flúor?”
Desde 2009 a Odontopediatria Brasileira recomenda o uso de creme dental com flúor a partir do nascimento do primeiro dentinho da criança e, em 2015, a Associação Americana de Pediatria também se manifestou a favor do uso.
Recomenda-se também que seja utilizada escova macia e uma quantidade de pasta equivalente ao tamanho de um grão de arroz.
10. “Meu filho está com o peso certo?”
Uma das maiores preocupações dos pais é se a relação peso e altura de seus filhos está correta. Através destes indicativos, juntamente com alguns outros, é possível avaliar o desenvolvimento da criança.