Sabemos que o leite materno é o melhor alimento para aos bebês, que deve ser oferecido exclusivamente até os seis meses e complementado por dois anos ou mais.
No entanto, existem algumas práticas que podem facilmente prejudicar o sucesso do aleitamento materno. Ter conhecimento sobre elas é o primeiro passo para quem busca o sucesso na amamentação.
Então, vamos a este conhecimento!
Dar outros leites ou fórmulas infantis para “complementar” o leite materno
Além de não ser necessário, esta prática faz com que a criança mame menos no peito, o que acaba reduzindo o efeito protetor do leite materno contra doenças, e causa uma diminuição na quantidade de leite produzido pela mulher.
O uso de outros leites deve apenas ser feito conforme a orientação de um profissional da saúde, como o pediatra.
Dar início na introdução alimentar antes dos 6 meses de idade
Quando um bebê começa a receber qualquer outro tipo de alimento, além do leite materno, ele passa a mamar menos no peito, o que pode acabar prejudicando seu desenvolvimento.
Nos primeiros 6 meses, o leite materno é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais do bebê, tornando este o alimento perfeito para este início.
Portanto, não se deve introduzir outros alimentos, principalmente sólidos ou pastosos, antes do sexto mês, para que isso não faça com que o bebê mame menos.
Dar mamadeira
Você sabia que o ato de sugar em uma mamadeira pode confundir os bebês? Isso acontece porque, independente do tipo de bico, a maneira de sugar a mamadeira é diferente do peito.
Caso o pequeno sugue o peito do mesmo modo como faz na mamadeira, pode ser que o leite não saia tão facilmente, podendo frustrar a criança, fazendo com que ela possa acabar rejeitando o peito.
Outro ponto relevante é que a mamadeira pode ser uma fonte de contaminação de vírus e bactérias. Como o sistema imunológico do bebê, neste período, ainda está em fase de desenvolvimento, pode acabar aumentando as chances da criança pegar uma infecção.
Dar chupeta
A chupeta é ofertada às crianças pelos pais por diversos motivos, sendo o mais comum para acalmar os pequenos, diminuindo seu choro. Porém, antes de oferecer a chupeta pela primeira vez, é preciso que os pais façam uma reflexão sobre os prós e os contras deste objeto. Alguns pontos negativos são:
- Crianças que usam chupeta tendem a mamar menos no peito;
- Qualquer chupeta pode causar deformações na boca, provocar problemas de fala, mastigação e respiração, além do mau alinhamento dos dentes;
- Sua utilização aumenta a probabilidade da criança ter o famoso “sapinho” na boca – nome popular da candidíase ou monilíase.
Por isso, é importante que os pais sempre busquem alternativas para acalmar os pequenos, para evitar ter que recorrer a este objeto.
Fumar
Além de ser prejudicial para qualquer pessoa, para uma mãe que está em período de amamentação, as substâncias nocivas do tabaco acabam tendo um peso maior, pois elas podem passar para o leite materno, podendo, inclusive, afetar a produção de leite e alterar seu sabor, interferindo assim no ganho de peso do bebê.
Além disso, a exposição da criança à essas substâncias, inclusive de forma passiva, aumentam as chances de doenças respiratórias alérgicas.
Por tal motivo, é recomendado que a mãe não fume durante a amamentação, mas que, se for muito dificultoso, que ela adote certos cuidados que minimizem os danos à criança, como: fumar a menor quantidade de cigarros que conseguir e não expor o bebê à fumaça do cigarro.
Usar medicamentos por conta própria
Apesar de ser um conselho dado por médicos para todas as pessoas, para as mães em fase de amamentação, usar medicamentos por conta própria traz maiores riscos. Mesmo que os medicamentos em questão sejam fitoterápicos, chás ou ervas, eles podem acabar passando para o leite e afetando o bebê.
Por isso, toda mamãe deve sempre consultar um profissional da saúde antes de consumir qualquer tipo de medicamento durante a amamentação.
Ingerir bebida alcoólica
Qualquer tipo de álcool não deve ser ingerido pela mãe durante a fase da amamentação, pois, além de causar uma diminuição na produção de leite, o álcool passa rapidamente para o leite materno e aí permanece enquanto houver álcool no sangue da mãe.
Apesar de não se conhecer exatamente os efeitos de seu consumo através da amamentação, acredita-se que o desenvolvimento do pequeno possa ser prejudicado.